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domingo, 1 de setembro de 2013

007 - O AMANHÃ NUNCA MORRE

Mais um 007 no meu aparelho de dvd. Foi o 18º título da filmografia de James Bond: 007 - O Amanhã Nunca Morre (Tomorrow Never Dies), coprodução entre o Reino Unido e os Estados Unidos lançada nos cinemas em 1997, tendo como diretor estreante na série Roger Spottiswoode. Segundo filme em que Pierce Brosnan interpreta o agente secreto britânico. Judi Dench continua como M, desta vez aparecendo mais e sendo bem firme com os altos comandantes das forças armadas britânicas, com direito a piadinha antimachista em um de seus diálogos. Desmond Llewelyn continua firme com Q e desta vez aparece como se trabalhasse na locadora de carros Avis, quando aplica um questionário em Bond e o apresenta a um modelo BMW que será muito útil em uma das certeiras perseguições do filme que acontece dentro de um estacionamento em Hamburgo, Alemanha. As bondgirls são duas, Paris Carver, interpretada por Teri Hatcher, esposa do magnata das comunicações, o vilão Elliot Carver (Jonathan Price), mas uma antiga namorada de Bond, e a outra é a chinesa Wai Lin, vivida por Michelle Yeoh, que trabalha para o serviço secreto chinês. Em termos de performance, Yeoh é infinitamente superior que Hatcher. O roteiro é simples: o magnata quer dominar a comunicação mundial e se utiliza de aparatos tecnológicos para fazer com que britânicos e chineses iniciem uma guerra mundial. Ele faria a cobertura ao vivo da guerra e ainda se daria bem, tendo a concessão da comunicação chinesa por 100 anos, único país do mundo onde ele não tinha acesso. Bond tem que impedir isto. O de sempre está presente: perseguições (além da citada no estacionamento, ainda tem uma no ar com caças MIG e outra nas ruas de uma cidade vietnamita, quando Bond e Lin estão presos por uma algema e fogem em uma moto), festas recheadas de vips, champanhe (embora não apareça qual o rótulo que Paris Carver bebe), hotéis luxuosos, gadgets inovadores, cenas submarinas. Gostei das mensagens subliminares, como a preocupação com os chineses, que já dominavam o comércio mundial à época de lançamento da película nos cinemas, mas ao mesmo tempo mostrar que eles não são os inimigos do Ocidente. Um diálogo entre 007 e Lin, dentro de uma espécie de bunker tecnológico chinês, provoca um pouco os chineses, já que a frase dita por Bond tem duplo sentido. Ele mexe em alguns aparatos quando vê uma caixa com relógios. Pega um Ômega e diz que aquele era similar ao que conhecia. Lin ri e diz que fizeram no relógio alguns incrementos. Mensagem clara para as falsificações chinesas. No mais, Brosnan mantém a expressão única do início ao fim. A canção tema, interpretada por Sheryl Crow, é uma das que menos me empolga em toda a série. Nunca tinha visto este filme. Gostei.

filme

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